Olá! Sejam todos bem-vindos a este espaço educativo!!!
Meus objetivos com este blog são trocas de informações, de conhecimentos, de experiências sobre a Educação de crianças pequenas, tanto no âmbito formal quanto informal, com pais, mães, professores ou qualquer pessoa que se interesse por tal assunto. Pretendo aqui, não somente trazer textos e reflexões minhas, mas indicar sites, revistas, livros interessantes que utilizo como fontes de informações.
Para iniciar, responderei a pergunta de um pai sobre meu atendimento como Baby-Sitter e trazer uma reportagem interessante, publicada na Revista Nova Escola, sobre o uso da chupeta pelas crianças e qual deve ser o entendimento dos pais a respeito da mesma.
"Por que não posso deixar minha filha em sua casa, você não vai cuidar do mesmo jeito, ela só tem dois anos?"
Bom, neste caso estamos falando da adaptação da criança pequena a uma pessoa que ela não conhece e vice-versa. Imagine: levar esta criança para a casa de uma pessoa que ela nunca viu, para um ambiente completamente estranho para ela, onde não terá nem o seu “cheirinho” para se sentir mais próxima a sua mãe e segura pode lhe trazer o medo, lhe deixar insegura e neste caso, estes
sentimentos que podem ser evitados.
Ao longo de sua vida, a criança sofrerá rupturas de laços sentimentais e corporais, alguns mais fortes, outros menos, mas a primeira grande ruptura é o parto, até então, a ligação da criança com a mãe era direta e a envolvia completamente, protegendo-a de tudo. Acontecendo o parto, a criança já não está diretamente ligada a sua mãe, onde a ligação entre elas, agora, será através da amamentação, dos cuidados com higiene, do carinho e da atenção que a mãe venha lhe oferecer, pois anteriormente esse contato era 100% por estar dentro do útero.
Por a criança ser tão pequena e precisar de referências familiares, pois ela está se formando e se reconhecendo dentro de uma realidade social, que vou cuidar dela em sua própria casa.É nela, que a criança se sentirá segura, confortável. No seu quarto, ela terá seus brinquedos, sua cama, enfim, seus pertences. Eu, como uma pessoa de fora de seu cotidiano, já serei "algo" estranho para ela, que se não estiver em um lugar confiável pode ficar assustada, com medo, sentimento desnecessário no momento.
Antes de realizar o atendimento procuro obter informações - através de uma ficha a ser preenchida junto aos pais e ou responsáveis - sobre a rotina da criança: se está recebendo medicações; quais são os horários de sono e como eles acontecem; qual tipo de higiene é realizada (ex. se usa fralda...); que tipo de alimentação é ofertada e os seus horários; quais as brincadeiras gosta; se possui objeto que lhe sirva como "objeto de apego" fazendo com que ela se sinta mais segura além de outras perguntas que surgem durante esta conversa inicial.
Como Pedagoga, ao observar os pertences, a forma como estão organizados, que tipos de brinquedos a criança possui, terei uma pequena idéia sobre: do que gosta de brincar, de que tipo de educação recebe de seus pais, é neste primeiro momento que começo a delimitar minha forma de trabalho com esta criança.
Para finalizar, trago ao lado o link para uma reportagem realizada pela
Revista Nova Escola sobre o uso adequado da chupeta. Sempre comentei com os pais das crianças que trabalhei, que a chupeta é um objeto de apego, assim como um brinquedo ou o cheirinho, que não deve ser retirado da criança bruscamente, ainda mais quando ela está em adaptação na creche, pois a chupeta é algo que a criança se identifica podendo se sentir mais segura, mais próxima a sua família quando está longe dela.