terça-feira, 9 de novembro de 2010

Atenção e cuidado aos pais




Ao ler, durante essa semana, as reportagens veiculadas pela mídia sobre essa Maria do Carmo, dona de uma "creche" em Goiania, indignei-me demais. É inconcebível que uma pessoa possa fazer tais atrocidades com estes seres humanos de pouca idade mas tão sujeitos de direitos e cuidados quanto qualquer adulto. Esta é a fase mais importante da formação de um ser humano, e todo cuidado para trabalhar sua construção é pouco.

Pegando gancho do post anterior, é de extrema importância que os pais observem com todo cuidado e atenção as instituições de educação, principalmente as de Educação Infantil. As crianças pequenas muitas vezes não conseguem expressar de forma clara, para nós adultos, o que acontece lá dentro. Mas com absoluta certeza, se observarem seus filhos vocês conseguirão identificar que algo pode estar errado. Pode ser choro na hora de deixar seu filho na escola, mudança de humor e etc. Cada criança vai expressar-se de uma maneira diferente. Fique sempre muito atento a tudo!

O que posso aconselhar ao colocarem seus filhos para freqüentar algumas destas instituições de Educacão Infantil, é que observem  a organização, limpeza, como é o relacionamento dos profissionais com as crianças. Sempre que possível visite a instituição em horário aleatório para pegar todos de surpresa e ver realmente como funciona o trabalho no decorrer do dia. Vocês são os pais e possuem o pleno direito de entrar e sair da instituição quando quiserem. Suspeitem quando não permitirem a entrada  nas salas onde as crianças convivem para deixá-las ou buscá-las.

Acredito que uma instituição de excelência trabalha com transparência e na parceria com os pais. Os documentos oficiais do governo como Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases, dispõem que TODOS devem participar e serem co-autores da educação.

Para maiores esclarecimentos sobre os aspectos que se devem verificar diretamente na creche ou com as crianças sobre seu dia a dia nas instituições de Educação Infantil, visite o site do MEC.






quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Como escolher a melhor escola para os meus filhos?

Para responder esta pergunta iniciarei fazendo outra pergunta: Qual é a educação que você quer dar a seus filhos?

Acredito que quando se fala de instituições sérias que realmente se comprometem com a educação das crianças, não existe escola ruim ou boa. Mas sim, aquela que é mais adequada aos ideais de vida dos pais. É bom lembrar que a primeira e mais importante educação é a recebida em casa e vem dos próprios pais.

Na hora da escolha da escola para seus filhos é preciso que os pais tomem consciência de que tipo de educação quer dar a eles. Qual é a educação que mais tem a ver com seus ideais de vida: social, econômico, religioso, emocional e etc.

Exemplo, se tenho uma vida pautada no catolicismo e tudo que faço é baseada nesta religião, neste caso devo procurar uma escola onde se tenha como princípio pedagógico o catolicismo, caso contrário esta educação não será a mais adequada para meus filhos pois não seguirá meus ideais religiosos.

É importante pensar nestes critérios em todas as fases da educação, seja na Educação Infantil ou na Universidade.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Olá! Sejam todos bem-vindos a este espaço educativo!!!

Meus objetivos com este blog são trocas de informações, de conhecimentos, de experiências sobre a Educação de crianças pequenas, tanto no âmbito formal quanto informal, com pais, mães, professores ou qualquer pessoa que se interesse por tal assunto. Pretendo aqui, não somente trazer textos e reflexões minhas, mas indicar sites, revistas, livros interessantes que utilizo como fontes de informações.

Para iniciar, responderei a pergunta de um pai sobre meu atendimento como Baby-Sitter e trazer uma reportagem interessante, publicada na Revista Nova Escola, sobre o uso da chupeta pelas crianças e qual deve ser o entendimento dos pais a respeito da mesma.


"Por que não posso deixar minha filha em sua casa, você não vai cuidar do mesmo jeito, ela só tem dois anos?"



Bom, neste caso estamos falando da adaptação da criança pequena a uma pessoa que ela não conhece e vice-versa. Imagine: levar esta criança para a casa de uma pessoa que ela nunca viu, para um ambiente completamente estranho para ela, onde não terá nem o seu “cheirinho” para se sentir mais próxima a sua mãe e segura pode lhe trazer o medo, lhe deixar insegura e neste caso, estes
sentimentos que podem ser evitados.

Ao longo de sua vida, a criança sofrerá rupturas de laços sentimentais e corporais, alguns mais fortes, outros menos, mas a primeira grande ruptura é o parto, até então, a ligação da criança com a mãe era direta e a envolvia completamente, protegendo-a de tudo. Acontecendo o parto, a criança já não está diretamente ligada a sua mãe, onde a ligação entre elas, agora, será através da amamentação, dos cuidados com higiene, do carinho e da atenção que a mãe venha lhe oferecer, pois anteriormente esse contato era 100% por estar dentro do útero.

Por a criança ser tão pequena e precisar de referências familiares, pois ela está se formando e se reconhecendo dentro de uma realidade social, que vou cuidar dela em sua própria casa.É nela, que a criança se sentirá segura, confortável. No seu quarto, ela terá seus brinquedos, sua cama, enfim, seus pertences. Eu, como uma pessoa de fora de seu cotidiano, já serei "algo" estranho para ela, que se não estiver em um lugar confiável pode ficar assustada, com medo, sentimento desnecessário no momento.

Antes de realizar o atendimento procuro obter informações - através de uma ficha a ser preenchida junto aos pais e ou responsáveis - sobre a rotina da criança: se está recebendo medicações; quais são os horários de sono e como eles acontecem; qual tipo de higiene é realizada (ex. se usa fralda...); que tipo de alimentação é ofertada e os seus horários; quais as brincadeiras gosta; se possui objeto que lhe sirva como "objeto de apego" fazendo com que ela se sinta mais segura além de outras perguntas que surgem durante esta conversa inicial.
Como Pedagoga, ao observar os pertences, a forma como estão organizados, que tipos de brinquedos a criança possui, terei uma pequena idéia sobre: do que gosta de brincar, de que tipo de educação recebe de seus pais, é neste primeiro momento que começo a delimitar minha forma de trabalho com esta criança.

Para finalizar, trago ao lado o link para uma reportagem realizada pela Revista Nova Escola sobre o uso adequado da chupeta. Sempre comentei com os pais das crianças que trabalhei, que a chupeta é um objeto de apego, assim como um brinquedo ou o cheirinho, que não deve ser retirado da criança bruscamente, ainda mais quando ela está em adaptação na creche, pois a chupeta é algo que a criança se identifica podendo se sentir mais segura, mais próxima a sua família quando está longe dela.